Uma ferramenta de inteligência artificial lançada no final de 2022 se tornou um sucesso global e deixou os concorrentes bastante assustados. Mas, afinal: o que é, como funciona o Chat GPT?
Neste artigo você poderá tirar todas as suas dúvidas sobre essa ferramenta. Ao menos por enquanto, o uso é completamente gratuito, mas planos pagos já estão sendo lançados. A inteligência artificial do Chat GPT pode ser integrada em diversos outros aplicativos e serviços, o que pode representar uma mudança de paradigma em muitos sentidos.
O que é o Chat GPT?
O Chat GPT é um algoritmo baseado em inteligência artificial. Ele foi criado por um laboratório de pesquisas em inteligência artificial dos EUA chamado OpenAI, com sede em San Francisco. O nome Chat GPT é uma sigla para “Generative Pre-Trained Transformer” – algo como “Transformador pré-treinado generativo”.
O algoritmo do Chat GPT teve seu desenvolvimento pautado em redes neurais e machine learning, tendo sido criado com foco em diálogos virtuais. A ideia é que ele pudesse aprimorar a experiência e os recursos oferecidos por assistentes virtuais, como Alexa ou Google Assistente. O sucesso da ferramenta está em oferecer ao usuário uma forma simples de conversar e obter respostas.
A arquitetura do Chat GPT se baseia em uma redeneural chamada Transformer, projetada especialmente para lidar com textos. O modelo de inteligência artificial tem várias camadas que permitem à plataforma prestar atenção nas palavras-chave, ao contexto e aos diferentes significados que as palavras podem ter.
Trata-se de um modelo extremamente avançado de geração de texto.
E quem é o dono do Chat GPT? A organização OpenAI, criada em 2015, em tese é sem fins lucrativos, e vem recebendo aporte financeiro de diversas empresas com objetivo de desenvolver a tecnologia. Elon Musk, criador da Tesla e da SpaceX, é também um dos cofundadores da OpenAI, mas deixou a empresa. Além dele, estão na lista Sam Altman, que está à frente das operações; Peter Thiel, cofundador do PayPal; e Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, entre outros.
Como funciona o Chat GPT?
Como toda inteligência artificial, o Chat GPT se alimenta de informações que coleta na internet. Portanto, o que está disponível na internet atualmente é a base de dados do algoritmo. Baseado em padrões e no cruzamento das informações, o Chat GPT transforma as querys, os questionamentos dos usuários, em respostas.
O grande diferencial aqui é que essas respostas podem ser criativas. Por exemplo, ao perguntar sobre um determinado assunto, diferente do que ocorre em um mecanismo de busca, que apenas retorna os resultados, o Chat GPT é capaz de contextualizá-los e elaborar textos, letras de música, poesias, contos, códigos de programação, receitas e assim por diante.
A expectativa é que o Google incorpore a tecnologia do Chat GPT em seu mecanismo de busca ou, ainda, apresente uma alternativa similar, permitindo que os usuários “conversem” com o mecanismo de busca, além de fazerem as pesquisas convencionais. Vale lembrar ainda que usuários mais jovens têm deixado de lado o Google e feito pesquisas diretamente em redes sociais como o TikTok ou o Instagram. Portanto, podemos estar diante de uma mudança de paradigma com relação à forma como as pessoas buscam informações.
Qual é o impacto do Chat GPT?
O Chat GPT pode transformar a maneira como escrevemos. Mas ainda é cedo para fazer qualquer tipo de afirmação nesse sentido. As primeiras experiências com a tecnologia mostram que os textos produzidos ainda têm uma qualidade inferior àquela das publicações escritas por profissionais. Sites de notícias internacionais como o CNET fizeram experiências utilizando chatbots para escrever textos sobre relatórios financeiros e o resultado foi a publicação de textos com imprecisões, o que pegou mal para a empresa. Além disso, o ChatGPT pode ser benéfico para os estudantes, desde que utilizado da maneira correta. Ele pode até mesmo ajudar você, professor, aluno e gestor de mídias sociais, a preparar suas aulas e conteúdos.
Fazer resumos, tirar dúvidas sobre livros, ter ideias para o TCC ou até mesmo criar simulados sobre temas específicos são algumas das possibilidades.
Fonte: CNN Brasil, TechMundo & Metrópoles
Comments